A manifestação da necessidade do SER

Fiquei um bom tempo pensando em qual seria o melhor título para este post. Trata-se de um caso real e muito comum, mais até do que se imagina, pois é parte do nosso cotidiano.

Algumas pessoas estavam procurando um local melhor para a instalação de sua loja, um ponto mais comercial. Encontraram um local de preço bem acessível numa das principais avenidas da cidade, porém o local estava em péssimo estado.
Mesmo sem muitos recursos financeiros – o valor que conseguiriam levantar podia ser empregado em material e divulgação do negócio – decidiram alugar e reformar o local. Investiram o equivalente a 5 meses de aluguel.

Planejaram, deixaram o local bem montado, porém ficaram sem dinheiro para continuar investindo no negócio e menos de 1 ano depois estavam sem material para vender, endividados e tiveram que deixar o local.

Claro que poderíamos apontar diversos fatores, desde a parte administrativa até mesmo no direcionamento que foi dado para o negócio, mas, sendo objetivo, o que mais me chamou a atenção depois de analisar o caso foi o seguinte.

Note que esse pessoal ficou no local apenas tempo o suficiente para ajeitá-lo, para reformar a “casa” deixá-la bonita e ir embora. Vantagem de certa forma para o proprietário, que teve seu imóvel valorizado em virtude da reforma, mas como ficam as pessoas que ali estiveram?

Se observarmos a lição “tudo o que está dentro se manifesta fora” e aconteceu nada mais foi que uma manifestação dos seres para a necessidade de arrumar suas vidas, arrumar a casa interna, ajeitar seus pensamentos, suas energias.

Na verdade o negócio deu certo, não do ponto de vista empresarial, administrativo e financeiro, mas a vida manifestou o que deveria. Era uma família (irmão, irmã, mãe e pai) que estiveram ali a maior parte do tempo, com excessão de sócios e outras pessoas, pois deve-se levar em conta quem ficava ali e quem administrava o local e aí vem a família.

O diagnóstico é que toda a família está com a vida aos cacos, ou como estava o imóvel, em péssimo estado de conservação. Notei um grande desequilíbrio emocional entre todos, não se falavam direito, falavam mau uns dos outros quando não estavam por perto, parecia mais que eles queriam mesmo um sabotar o outro. Tanto que o negócio não deu certo e se prejudicaram muito com isso e a outras pessoas também.

Mas como melhorar isso?

O primeiro passo é perceber os sinais. Antes de comprar ou alugar um imóvel para ter seu negócio, pergunte-se por que? Por que ali? Por que esse local?
O que seu sentido empreendedor está lhe dizendo sobre o local. Você vê sucesso? Vai ter que reformar algo? O que esse imóvel pode lhe dizer sobre quem é você?

Criar um espelho entre você e seu negócio pode trazer respostas e, se você estiver atento(a) pode fazer com que você arrume sua casa mental, energética  e até espiritual antes que seja necessário ver no espelho que a coisa não está legal, isso se realmente não estiver legal.

É dessa maneira que o SER se manifesta, criando situações do dia-a-dia de forma que seja possível vivenciar as necessidades de aprendizado. Cabe a cada um decidir se vai olhar no espelho ou não.

Infelizmente a família do “causo” contado aqui não aceita isso. Bom, hoje para ser ter uma ideia eles são procurados pela justiça e chovem processos na vida deles. Não se sabe onde estão, mas estão bem encrencados.

Encerro com a frase atribuída a Einstein: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.”