“Mendigata” de Niterói – O aviso de uma nova-velha vida

Em 31/10/2014 em notícia veiculada pelo site OGlobo, por Marco Moreira: ‘Mendigata’ de Niterói volta ao Rio e é acolhida por amigo
Leia mais aqui: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/mendigata-de-niteroi-volta-ao-rio-e-acolhida-por-amigo-14425260#ixzz3HlKYMGYS

Trata-se de uma mulher que estava vivendo nas ruas do Rio de Janeiro e havia sido levada a uma clínica de reabilitação em São Paulo para se tratar de uma dependência em tíner. Jéssica acabou abandonando o tratamento e, na matéria acima, há relato de que já havia recusado/abandonado tratamentos outras vezes.

Antes de mais nada, quero deixar claro que o termo “Mendigata” foi usado na matéria e em outras notícias sobre Jéssica por ela viver na rua e ser bonita, mas nada tem em relação ou intenção com a personagem de TV que deu origem ao “nome”.

Bem, algumas famílias já passaram por situação de ter alguém que vai se entregando ao vício e a coisa torna-se uma bola de neve e o paciente se nega a ser tratado ou se tratar.
Eu conheço casos assim, já acompanhei e acompanho alguns casos assim. Não foi 1 nem 2, mas acho interessante pontuar a minha visão sobre o assunto.

Há pessoas que adotam todos os tipos de medida. Seja por meios tradicionais ou nada ortodoxos, como a própria violência.
Dos casos que pude acompanhar, e vi pessoas tanto de bem com a vida por se libertarem do vício como pessoas que não querem mesmo parar.

Então vou separar em 2 tipos básicos de desafio e percebi algo em comum tanto nos que conseguiram como nos que não conseguiram. Lembrando que isso é baseado nas situações que eu vivenciei com essas pessoas e no que elas mesmas relataram.
Tá, se você pensou que a parte em comum era o vício ou o motivo, não, não é. Vejamos:

  • ambos sentem culpa por alguma coisa
  • acham que podem parar assim que quiserem
  • possuem um discurso de que vão lutar contra isso

Mas…só um tipo decide e realmente o faz, se liberta do vício e faz isso sozinho. Veja, para vencer algo assim, a pessoa tem realmente que querer. Querer o que?

Veja, geralmente o argumento é fugir da realidade e muitas vezes a família colabora para isso. Não estou generalizando, mas o fato da família não assumir que há um problema por trazer transtornos irreparáveis.
Conheço pessoas que não admitem de jeito nenhum e não aceitam.

Dentro das experiências que tive, nenhum, repito NENHUM dos casos a pessoa percebia que a escolha dela em não se tratar na verdade era: “Poxa, se eu melhorar não serei mais vítima, não terei mais como ou onde me esconder!”
A fuga e a culpa escondem um comportamento que, se levarmos em conta a questão da espiritualidade, nada mais é que um comportamento obsessivo. Ah, mas isso não é aquele lance de espírito ficar “soprando” na orelha da pessoa e tals?
Não. O fato é que até um ser soprar ou lhe mandar uma ideia é uma coisa. Você aceitar ou não já é problema Seu!

Isso mesmo, a pessoa que se entrega não é vítima, é conivente e/ou cúmplice. Digo isso pelo fato da pessoa aceitar estar e se colocar nessa situação. E estou também falando de vícios e compulsões por remédios, comprar coisas, etc, etc.

Vou terminando deixando um recado para quem está nessa situação: Você não deixa o vício, você não tem que vencer o vício. Você precisa apenas vencer a sua mente. Deixe seus medos e demônios para trás e decida que você está no controle.

Essa foi a frase que ouvi e resumi de todas as pessoas que largaram o vício: Eu só parei quando decidi me conhecer e ser eu mesmo. Decidi não ser mais coitadinho e vi o quanto sou forte!

Veja, o mundo a sua volta é reflexo daquilo que você cria em sua mente. Crie prosperidade e sucesso e assim será. Crie ilusões e assim será!

Abraço a todos e até a próxima!!!