Cura e libertação
São a mesma coisa?
Não, claro que não. Mas as pessoas confundem muito, e culpam muito tudo a sua volta, quando a coisa fica realmente feia.
Principalmente quando ocorre uma enfermidade ou vício muito forte a pessoa que está no meio de tudo ou alguns que estão em volta, participando, vivenciando, também acabam por buscar justificativas no além.
Bom, cura, em nosso caso, é o que geralmente buscamos quando há uma enfermidade ou desafio de ordem clínica. Se estou doente, procuro um médico. Até aí, ok.
Quantos nunca viram casos de pessoas que ficam doentes e, depois de um tempo, a doença volta. Não importa o que seja, uma alergia, um órgão com problemas, algo mais grave como um câncer. Mas porque isso volta?
A cura do ponto de vista clínico trata a causa e não a raiz. Lembram que falei sobre energia e frequência das coisas? E aqui também.
A raiz da enfermidade ou vício não está na dor ou comportamento resultantes, mas no princípio que levou a isso. Explico.
Para você desenvolver uma doença, por exemplo, é necessário entrar numa determinada frequência, alterando assim sua energia para tal frequência.
Isso passa a afetar sua mente e corpo e acaba adoecendo o órgão responsável por aquela área.
E o que a libertação tem com isso? Parece coisa de culto religioso, não é?
Não, não é apesar de ter um pé na espiritualidade. A libertação que digo é no sentido de compreender as causas da doença ou vício e iniciar um processo de perdão.
Veja, a manifestação da doença ou vício é um indicativo de que a pessoa está travando uma guerra interna. Não se aceita, não aceita o mundo a sua volta, está forçando alguma coisa para adoecer.
Seu corpo melhorando ou não do ponto de vista médico, não significa que curou de fato a raiz. Quem nunca ouviu o ditado: “Por fora bela viola, por dentro pão bolorento.”
Quantas pessoas nos parecem saudáveis, mas que já estão em estágios avançados de doenças e distúrbios dos mais variados?
Mesmo que o médico me cure a doença ainda resta eu fazer o processo de compreensão da causa, caso contrário a doença ou vício volta.
A libertação vai curar a doença nesse caso? Não. Isso é relativo e de acordo com o processo físico.
Porém, ainda que o corpo já não resista mais, se a pessoa compreender o processo ela cura o espírito que, se não compreender, vai continuar doente.
Raciocine comigo. Se o que causa a doença/vício é uma frequência ruim que foi sintonizada, e se a pessoa não saiu dessa frequência?
Se a pessoa vive a doença tende a voltar. Se a pessoa morreu a frequência ainda está lá, então ela não estará liberta.
Cada um de nós tem seu próprio caminho e forma de acreditar nas coisas. Não existe sacrifício pelos outros ou curar os outros. Se a pessoa não quiser nada pode curá-la. Se a pessoa quiser, ainda que sem nenhuma chance de recuperação do físico, ela pode re-equalizar sua frequência e libertar-se daquele mal.
Para os que acreditam em outras vidas, seria a criança que nasce já com alguma enfermidade ou órgão com algum tipo de falha, etc.
Para os que não acreditam, seria como dizer “não existe pecadinho ou pedação, tudo é pecado”, atentar contra a própria existência, ainda que de forma “inconsciente” também é uma agressão e isso tem um preço.
Mas enfim, como buscar essa compreensão?
Não tenha medo de ver quem você realmente é. É você com você e mais ninguém.
Ninguém pode romper seus próprios bloqueios. Ainda que se diga uma pessoa curada ou liberta, só você saberá se isso é verdade ou não.
Entenda que é preciso ficar em paz consigo mesmo, pois foi seu conflito interno que causou tudo. Veja seus atos com compaixão e perdão, aí terá uma visão diferente das coisas e poderá finalmente se libertar.
Não importa quanto tempo você tem de vida, nem a gravidade da coisa, o que importa é a sua consciência e compreensão de tudo. Esse é o real milagre. É se aceitar com mais carinho, é reconhecer tem fragilidades, mas também muita força dentro de si, pois, para ser sincero, a energia necessária para manifestar uma doença ou uma carga de conflito, seria suficiente para iluminar uma casa com 4 pessoas durante uma semana ou mais.
Pense nisso. Se a vida terminar e não existir mais nada, então que diferença faz?
Mas se não acabar, se tiver uma continuidade, não faz sentido continuar como se nada tivesse acontecido, deve evoluir, progredir, então não termina aqui e seu desafio também não. Melhor então, na dúvida, aceitar, perdoar e assumir que você pode SIM manifestar sua cura e libertação, onde quer que seja.
Todas as respostas sempre estarão dentro de nós mesmos queridos. Basta apenas olhar com mais atenção!
Abraço fraternal a todos e até a próxima!!!