Vi espíritos…quero ser um(a) pastor(a)
Eu já vi várias pessoas mudarem da “água pro vinho”, se converterem e/ou mudarem de religião e opinião.
Mas isso não é bom?
Seria se fosse uma mudança real. Mas, na minha opinião a pessoa troca uma ilusão por outra e o principal: não se muda alguém que levou 5 – 10 anos fazendo a mesma coisa em 5 dias.
São hábitos, convicções e crenças que devem ser mudados. Na maioria das vezes a pessoa age motivada por uma grande emoção, trauma ou impulso e não dura muito tempo para trocar de lugar, mas não de desafios.
Bom, vou pegar duas notícias de sites diferentes para usar como exemplo.
O site Ego publicou em 28/01/2015 uma notícia com o seguinte título:
‘Vi espíritos da morte querendo levar a minha alma’, diz Andressa Urach
Eu não conheço a Andressa, mas a moça mesmo na dor ficou em evidência. No texto (visite o link acima para ver na íntegra) a moça diz que fazia trabalhos (oferendas e festas de santo) para obter riquezas. E, devido a desafios, a partir de procedimentos estéticos, se viu em maus lençóis e fez a declaração de que viu espíritos, etc.
Até aí tudo bem.
Bem? Como assim?
Existe uma Lei Universal que independe de você ter religião ou não, acreditar em Deus ou não, não importa. Essa lei chama-se Lei de Causa e Efeito.
Ah, tá: “Aqui se faz, aqui se paga” – “Deus castiga”…Não!!!
Todos temos um padrão energético (isso é química, eletricidade), temos um campo de energia que pode ser medido. Os cientistas de plantão que expliquem melhor. Mas nosso corpo funciona, sente, percebe por meio de impulsos elétricos. Tá, mas e daí?
Simples. Nossas ações provocam mudanças a nossa volta o tempo todo. Nós emitimos uma frequência, acessamos um canal ou onda como se fossemos um rádio. Então você faz algo, provoca uma reação e aquilo (seja bom ou ruim) vai reverberando entre as coisas e pessoas, pode ganhar força ou não e volta (como um sonar). Dependendo do seu padrão ou frequência no momento em que volta, você vai se deparar com a situação compatível com a sua frequência.
Voltando para a Andressa. Do ponto de vista considerando que existam entidades, santos, etc (vide Candomblé, Umbanda e afins), o fato de você ofertar algo para obter outra coisa em troca é uma forma de suborno astral. Você já viu alguém pagar propina e se livrar do cobrador? Eu não…Vão vir mais e mais e cada vez mais…
Mas onde quero chegar?
A história tem um outro lado. No site MSN Entretenimento foi publicado sobre a mesma pessoa (Andressa):
Mudança de vida! Após problemas de saúde, Andressa Urach revela: “Quero ser uma pastora”
Ok, ela mudou e quer aprender, evangelizar as pessoas e um dia ser pastora.
Os amigos Pastores agora me ajudem, por favor. Pastor acredita em espírito?
As pessoas vão dizer que é uma questão de nomes, etc. Mas os fatos são:
1) Ninguém remove aquilo que você atraiu para a sua vida. Isso não existe. Você precisa querer e decidir. Se você for ateu você sabe do que estou falando, se você for religioso, se você for cristão você sabe o que Jesus disse (A TUA fé te curou!). No texto diz que a moça acredita que foi a mãe que a “salvou” através da fé. Não Andressa, sua mãe não te salvou. Você atraiu uma situação para sua vida e passou por isso dada a intensidade de seus pensamentos e ações.
2) Você não muda sua vida mantendo velhos hábitos. Primeiro é necessário compreender e respeitar. Ou seja, muita gente muda de religião assim: “Estava naquela religião do capeta e vi a verdade….”
Na minha opinião, se você não for capaz de explicar o motivo dos rituais, o propósito pelos quais surgiram, costumes, etc. Você apenas segue sem questionar e quem segue sem questionar é enganado e/ou não sabe o que está fazendo.
Veja, qualquer pessoa pode mudar de religião ou crença radicalmente até. Mas usei as duas matérias sobre a Andressa para ilustrar e dar minha opinião sobre o seguinte. O ser humano precisa parar de culpar as coisas e assumir seus atos com CONSCIÊNCIA. Não adianta por a culpa na Pomba Gira e falar que Jesus te salvou depois, afinal, nenhum dos dois teve participação na sua decisão de pedir coisas e fazer bobagens.
Este é um assunto bem longo, que envolve questões como acreditar nas coisas cegamente, perceber e se responsabilizar por seus atos e praticar o que a religião ensina, mas deveria ser um hábito: Compreender, perdoar, ter compaixão – primeiro consigo mesmo.
Vou concluir com uma frase bem polêmica sobre esse caso, mas repito, o assunto é longo e pretendo esclarecer melhor cada ponto em outros posts:
“Se você fez algo para ter sucesso e foi castigado(a) por seus atos (pecados) e acredita que foi Deus quem te castigou. Então não seria Deus o cara mau da história? Pois o ser vingativo foi ele”
Eu sei que tem gente que vai distorcer a frase acima. Então já vou dizendo: Se Deus é um Ser onipresente, onipotente e perfeito, ele não possui sentimentos humanos/mundanos. Ou seja, Deus não castiga ninguém, pois quem inventou isso foi o homem como forma de intimidar seu semelhante.
Agradeço pela leitura a quem chegou até aqui e até o próximo post.