Deus castiga?
Você acredita em alguma afirmação abaixo?
“Quem faz maldade para os outros, Deus castiga!”
“Aqui se faz, aqui se paga!”
“Tudo o que você faz para os outros você recebe de volta!”
“Quem planta vento, colhe tempestade!”
Se a sua resposta foi SIM para qualquer uma das frases acima, é provável que você acredite numa providência divina para pessoas que praticam o mau ou prejudiquem o próximo.
Eu vou colocar aqui aquilo que eu acredito e, claro, explicar o porquê.
Vamos partir do princípio que Deus seja onipotente e onipresente, ok? Um Ser dotado de um grau de compreensão e inteligência muito além daquilo que podemos imaginar em nossa vã filosofia.
Sendo assim, a visão que temos de justiça está ligada não a Deus, mas ao nosso senso de certo e errado que, por sua vez, vem diretamente de nossas referências durante a vida que são:
- educação dos pais;
- influência da escola e amigos;
- leis e sociedade.
Logo, se alguém comete um ato contra você, automaticamente você acha que ele deve ser castigado. Mesmo considerando a questão espiritual que trata de reencarnação, ainda assim seu conceito de justiça estaria atrelado a quem você é, assim como o do outro.
Como Deus não é você e a concepção de justiça que temos não é a mesma que Deus tem, então não adianta achar que Deus vai fazer o que você quiser porque não vai rolar.
Então Deus castiga? Não, não castiga porque Deus não é um Ser vingativo, nem violento, muito menos rancoroso.
Mas…
Pode haver sim o “castigo”!
Eu acredito que colhemos tudo aquilo que plantamos seja bom ou ruim.
Tudo está ligado pela força da vibração da pessoa, pela frequência que ela sintoniza.
Então, se o cara acha que está fazendo o certo ao prejudicar as pessoas ele nunca vai pagar? Mas por que tem tanta gente que vai presa e paga?
Sim, porque independente do fulano achar ou não que está fazendo certo, convenhamos que para prejudicar alguém a ponto de fazer um estrago é necessário certo planejamento ou consciência do que se está fazendo.
Tá, mas e em casos de acidentes, onde uma criança foi a responsável pela fatalidade?
Será mesmo que foi a criança? Respondo eu. Será mesmo que foi a criança que comprou a arma e a guardou num lugar fácil de encontrar? Pois é. Houve um agente criador da situação com consciência do perigo.
E é disso que se trata este post. O agente criador (responsável) tem consciência do que está fazendo, ainda que diga que não sabia, ele pode não ter a noção exata da proporção do mau que causou, mas sabe ou sabia que estava causando um mau.
Um exemplo disso e que falarei em outro post é o caso da Petrobrás e tudo que envolve o assunto da presidente Dilma, HSBC, BNDES, etc. Ou seja, o cara pratica uma ação que cause mau ao outro e isso vai dando voltas e pode tomar proporções que, quando voltar a sua origem, a coisa pode ficar bem feia para quem começou tudo.
Existem teorias de que “esses caras não pagam”, “político nunca vai preso”, “estão todos rindo depois de prejudicar as pessoas”. Então me explica por que essas pessoas sempre terminam de uma forma trágica?
A questão da frequência vai atrair aquilo que a pessoa plantou. Se artista que tem fãs, seduz e tem oportunidades já sofre com todo o assédio energético das pessoas a sua volta, imagine alguém que causa revolta nos outros?
Se você amigo acredita mesmo que pessoas que fazem o mau saem ilesas, então desculpe, mas você acredita numa equação desproporcional do mau em detrimento do bem. Mas tudo é um equilíbrio absoluto e perfeito. E como existem leis, mesmo que muitos acreditem que não se aplica, você viola as leis do homem, então também viola as leis de Deus, mas como dizemos no futebol: “Esse pode deixar que a natureza cuida!”, ou seja, o cara é tão ruim de bola, que quando a bola chegar nele, ele mesmo vai se enrolar todo e perder a jogada.
Nós sabemos o que é justo, leal e honesto. Nós sabemos o que agride ou não o outro, nós sabemos quando desrespeitamos alguém ou violamos uma lei. Nós temos essa consciência, ainda que alguns achem que não.
Para aquele que pratica o mau, Deus não vai te castigar amigo. Relaxa. Você mesmo vai se castigar. Tenha certeza absoluta dessas palavras. Mas tem um problema. Você não é tão bonzinho quanto Deus. Ou seja, o castigo será severo e sem piedade, porque nosso senso de consciência, esse sim é cruel, ele é acusador e cobra muito caro quando pisamos na bola.
Nós somos nossos juízes neste mundo. E, se existe lei, ela foi feita com o propósito de ajudar as pessoas a compreender melhor as coisas. Nascemos neste mundo, neste país por um motivo simples de aceitar e ajudar a melhorar as coisas para nós e para os outros e como eu sempre digo ao amigo do bem: Relaxe, pois aqueles que pegam muitos atalhos na vida, uma hora caem no abismo!
Aos irmãos todos que leram até aqui, desejo que reflitam e se acham que erraram com alguém ou uma situação, digam a verdade e corrijam o rumo enquanto podem. Pois, se arrepender nada mais é que a clara noção de que poderia fazer melhor e o fará de agora em diante, levando como lição a compreensão do que fez e o auto perdão para nunca, jamais causar o mau ao outro.
Se olharmos nossas leis com simplicidade e atenção veremos que o que há em cima, há embaixo. O que é crime aqui, será crime lá também. Porém, a humanidade ainda precisa do mecanismo do castigo para chegar a consciência plena.