Ser bom é ruim? Ser falso é bom?
Algumas pessoas já passaram por aqueles momentos seja numa relação, seja no trabalho, ou até mesmo num local que frequentam em que aquele que sempre faz tudo de qualquer jeito acaba levando a fama de bonzinho.
E quem nunca se achou numa situação em que disse assim “Nossa eu fiz de tudo pela pessoa e nem para reconhecer!”
O que acontece é que muitas pessoas confundem o fato de que ser bom no seu ponto de vista pode não ser bom para o outro. Tem pessoas que perdem até a esperança baseados nesse sentimento e acabam partindo para o lado da “malandragem”, fazendo as coisas de qualquer jeito ou até mesmo tratando os outros de qualquer jeito.
E sobre ser falso? Já conheci pessoas que diziam: “Nossa família costuma tratar todo mundo igual.”
Nesse aspecto faço uma observação: eram pessoas que um era racista (sequer conseguia disfarçar isso) e outra pessoa num belo dia me disse “Eu sei que existe hierarquia social!”.
Eu nunca tinha escutado isso na minha vida. Hierarquia social?
Bem, o que acontece é que muitas pessoas acham que tratar os outros superficialmente é tratar os outros de igual para igual.
Agora que já falei um pouco sobre cada perfil, vamos tentar enumerar para chegar a um senso comum:
Ser bom é ruim? Quando…
- Tudo que fiz não foi reconhecido
- Ajudo os outros e só se aproveitam de mim
- Fiz de tudo pela pessoa e ela foi muito mau agradecida
- Sou bom com todo mundo, mas só acontecem coisas ruins comigo
Ser falso é bom? Quando…
- Fazem o que quero sem eu precisar me esforçar
- Me apresentaram aquela pessoa que eu queria conhecer
- Evitei discussão com aquela pessoa, que é um trouxa mesmo
- Eu garanto meu emprego
Esses foram só alguns exemplos de 2 comportamentos destrutivos, ou melhor, auto-destrutivos. Por que?
Fácil, se você acha que ser bom é ficar se anulando para conseguir reconhecimento alheio, você não está sendo bom nem pra você, muito menos para os outros.
E se você acha que sendo falso será um jeito de sobreviver na selva de pedras, devo informar que você não vive numa selva, portando não está rodeado de criaturas ingênuas e sem malícia. E para piorar, você pode estar jogando fora uma ótima oportunidade de fazer amigos de verdade.
Assim chegamos a uma conclusão. Os dois tipos buscar segurança, pois são pessoas que tem medo de serem julgados pelo que realmente são, se julgam diariamente por suas atitudes e são seus piores carrascos, pois atraem situações de desafios e aí se colocam no lugar da vítima, ou acusando ou se fazendo de coitadinhos.
Aceitar a vida, não como ato covarde, mas compreender que as pessoas são diferentes e não existe o modo correto ou uma verdade absoluta. A pessoa tem o direito de querer se iludir ou não, afinal querer ser bom ou falso, inserido no contexto da sociedade, obriga a pessoa a ser o que a sociedade espera que seja e só está definindo com qual máscara usar.
Lidar com isso e se libertar depende de uma série de fatores. Na maioria até simples, mas as pessoas querem qualificar isso. O objetivo deste blog é justamente discutir e quebrar esses “padrões” que tanto aprisionam o Ser.
Deixo aqui uma frase que li esta semana: “Fico atento aos que me criticam e também aos que me elogiam, pois ambos podem me destruir. Os que criticam ao tentar abalar meu equilíbrio e os que me elogiam podem inflar meu ego.”
Pense nisso e escolha sempre o caminho do meio. 😉
Rosileine
18 de novembro de 2014 @ 17:50
Parabéns, bom conteúdo do blog